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A narrativa que escolhi para hoje é de uma simplicidade singela, sem artifícios, resiliente.

Aguardamos por uma normalidade que tarda, mas que nos remete para a essência do mundo, para o que realmente tem valor e importância.

A minha história não é habitada: alimenta e desperta os sentidos, encorajando a vontade de sonhar. Não tem um epílogo nem heróis, tão em voga no storytelling dos nossos dias. Remete-nos sim, para o desejo de viver uma história na sua essência, focada no cerne de uma relação, no amor.

Um espaço e um momento suspensos no silêncio, dos quais o tempo se apropriou, guardam o desejo quase secreto do regresso dos dias felizes e livres. Tudo se prepara cuidadosamente, num processo criativo conduzido pela emoção, pela cor e pela esperança, em busca do belo no seu estado mais puro: um imaginário onde tudo brilha em plena liberdade.

O Albergue dos Peregrinos, no Mosteiro de Vairão, acolhe a minha história de hoje, escolhas alinhadas intencionalmente, porque na sua simplicidade evocam o essencial das coisas.

 

A história que vos quero contar começa aqui, num espaço tranquilo e tão sereno que convoca a paz de espírito e uma tranquilidade mágica, quase inexplicável. Tomado pelo passar do tempo, o silêncio do Claustro é interrompido apenas pelos sons da natureza e pelo compasso humano, assinalado pelas badaladas do sino da torre.

 

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Aqui nasce a história suspensa no tempo, pronta para ser acordada de um longo e sereno sono.

 

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O convite que marca o  dia é cheio de referências pessoais e simbólicas. Privilegiando o tempo e o saber fazer manual, é  pintado a aguarela sobre papel feito à mão, com textura e imperfeições.

 

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As flores sazonais misturam-se com espécies secas, frutas e folhas de alface e brócolos, de forma orgânica, e uma paleta cromática natural e viva. Como se tudo fosse colhido aleatoriamente do quintal da família, pela sua beleza intrínseca.

 

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À  mesa, regressam as tradições da família. Sobre uma toalha feita de memórias, os pratos e os copos da Mãe misturam-se com talheres e guardanapos mais contemporâneos. As frutas, vegetais e flores combinam as suas formas, texturas e cores numa estranha e segura beleza, cheia de significado e memórias dos que estão sempre presentes em nós.

 

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Selamos a união com promessas de amor simbolicamente interpretadas e pintadas, unindo a essência de duas pessoas e preservando a sua individualidade. Unos, somos dois.

 

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Foi um prazer criar este momento e partilhá-lo convosco. Espero que vos inspire e alimente a esperança.

Ao regresso dos dias bonitos!

 

ODE À PRIMAVERA

 

Um texto escrito a quatro mãos com a imprescindível Susana Esteves Pinto .

 

A Ode à Primavera foi partilhada generosamente no Zankyou Weddings, NÃO PERCA !!

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A Ode à Primavera foi partilhada generosamente no Simplesmente Branco, NÃO PERCA !!

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ODE À PRIMAVERA foi realizada por:

Fotografias de Hugo Esteves Photography

Video de André Alves Films.

Planeamento, estacionário, flores e styling por A PAJARITA

Local: Albergue dos Peregrinos, Mosteiro de Vairão 

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