A época de casamentos de 2022 está a terminar e é altura de descansar, recuperar o fôlego, refrescar as ideias e, com entusiasmo, começar a preparar a nova temporada.
É com prazer que retomo as publicações de conteúdos aqui no blog, de forma regular, duas vezes por mês. Nestes breves textos falo das especificações do meu trabalho e da minha assinatura criativa, partilho conhecimento sobre tudo o que envolve o estacionário de casamento, desde a sua definição aos materiais, passando por conceitos, boas práticas, e também preço e valor. Da mesma forma, é aqui que mostro, de modo mais alargado e com detalhe, o meu portefólio: casamentos, aniversários e baptizados para os quais criei estacionário e decoração floral.
A todos os que acabam de chegar e estão a preparar o caminho para um dia muito feliz, obrigado pela vossa visita – começo por me apresentar!
OLÁ, SEJAM MUITO BEM-VINDOS!!!
Chamo-me Alexandra Barbosa, sou as mãos, o coração e a mente por detrás de A Pajarita e vou apresentar-vos o que faço e como o faço.
Crio estacionário personalizado para casamentos e ocasiões especiais, através de uma abordagem artística, exclusiva e intemporal.
O que significam estes três adjectivos, aplicados ao processo criativo e aos materiais que uso?
Sobre papéis fine art, imprimo, pinto ou gravo o que melhor vos reflete. Nunca chego a dois resultados iguais, e é essa a magia do trabalho artístico.
Cada projeto é uma tela em branco que vai sendo ocupada de forma criativa, dando corpo a algo singular, original e totalmente exclusivo.
A inspiração nasce da singularidade de cada casal. Ao escutar a vossa história, irei criar um imaginário intemporal que vive além das tendências.
O QUE FAÇO E COMO O FAÇO
O meu trabalho é muito singular, de uma beleza discreta, por vezes intrigante, e sem o peso do tempo.
Com um processo depurado, sem artifícios, escuto as vossas palavras e espelho a vossa história nos objectos que vou criar em papel. Pintura a aguarela, desenho ou gravura são algumas das técnicas que utilizo para criar o convite ou o estacionário ideal para cada evento, porque não só de casamentos se escreve a história d’A Pajarita.
O processo criativo começa com uma conversa física ou virtual, um momento de partilha para nos conhecermos e reunir a matéria-prima com que irei trabalhar, a essência sobre a qual me debruçarei para melhor vos representar no desenvolvimento do estacionário.
É imprescindível que me contem a vossa história, o que pretendem transmitir com o convite, as expectativas e sonhos. Se não vos conhecer, enquanto indivíduos e como casal, como poderei captar a vossa identidade e fazer com que se reflicta no vosso convite e em todo o estacionário? É um processo intimista, bem sei, mas muito compensador, posso assegurar-vos!
Irei mostrar-vos uma selecção de trabalhos do meu portefólio, onde posso exemplificar as diferentes técnicas e acabamentos que apliquei. Não são ideias para replicar (até porque são trabalhos criados para clientes anteriores), mas apenas uma demonstração prática e real da assinatura criativa de A Pajarita – a minha linguagem técnica, o seu vocabulário e a sua componente visual e táctil.
Venham de mente livre e disponível, terei todo o gosto em dar-vos sugestões, e o meu objectivo é aportar ainda mais beleza ao dia que estão a planear.
OS DETALHES
Depois de recolhidas todas as informações, irei enviar-vos o orçamento detalhado, alinhado com as opções escolhidas, para que possam tomar uma decisão informada. Independentemente da vossa escolha final, é importante que ma comuniquem – é um gesto bonito e que valorizo muito (mesmo que seja um singelo “não vamos avançar, obrigado”), já que vos ofereci o meu precioso bem, o tempo.
Se a resposta é positiva e me confiam a responsabilidade de criar o estacionário do vosso casamento, é feita a adjudicação e ponho mãos-à-obra, com entusiasmo.
Vou reflectir, esboçar e apresentar-vos a ideia que criei e que, para mim, melhor vos representa. A esta proposta vamos juntar, seguidamente, o vosso parecer e sugestões, e fazer as alterações necessárias.
Quando chegamos à solução final, é o momento de dar vida à frieza do digital. No meu atelier, produzo um primeiro exemplar da versão final para que possam ver e tocar fisicamente o resultado, uma prova-modelo que serve de referência. Poderão ver de perto, tocar, perceber a escala e a textura, a linguagem e sentir a tal “mão” de que tantas vezes falo.
Se tudo estiver alinhado, passamos às revisões finais e, com a maquete fechada e confirmada, passo à produção dos exemplares encomendados.
UM ÀPARTE PARA FALARMOS DO TEMPO
O tempo é um bem precioso. Gasta-se, vive-se, não se recupera.
Cada criação exige tempo, para se esboçar, ganhar forma e ganhar força para depois ser apresentada. No processo criativo, a pressa é sempre inimiga e a pior das conselheiras.
Ao longo de quase uma década de actividade, tenho vindo a reduzir o número de projectos a que me dedico em cada ano. Não por ter mais do que uma actividade ou emprego a competir pela minha atenção, mas porque, de forma consciente, sinto que o meu tempo é precioso e tem muito valor.
Não quero que A Pajarita se industrialize e não quero delegar a criação a terceiros. A Pajarita é o meu pseudónimo, e quero pôr a minha criatividade à disposição daqueles que em mim confiam, ao meu ritmo e nas minhas condições.
Como artista que me considero, preciso de usufruir do processo criativo, caso contrário nada disto faz sentido. Para ser impessoal e sem alma, qualquer trabalho das 9 às 17h cumpriria o requisito.
Sou feliz e faz-me feliz o processo criativo, a adrenalina do começo, o entusiasmo de ver algo nascer e a alegria que sinto quando assisto ao sorriso espontâneo e sincronizado que inunda as vossas caras ao tocarem, pela primeira vez, no vosso convite. É algo de que não abro mão!
Para mim, personalizar não é mudar de cor ou trocar fontes. Não repito projectos e se não for para começar com uma folha em branco, não serei a vossa fornecedora ideal.
Esperem de mim, sempre, o meu melhor – não peço menos do que isso a mim própria.
VAMOS FALAR DE ORÇAMENTOS?
Sendo um trabalho totalmente original e com muitas variantes, não existem valores pré-feitos, todos os orçamentos são feitos à medida.
Para tal, preciso de algumas informações adicionais vossas, para vos poder apresentar um valor – quantidades, formatos, acabamentos e tipologia são o ponto de partida para uma estimativa. Se ainda têm as vossas ideias muito em aberto mas já destinaram um valor para este item, posso propor-vos opções que estejam alinhadas em preço e expectativa. Não vos posso enviar qualquer tipo de proposta de valores sem esta conversa inicial, tal como o envio de um orçamento não obriga a uma contratação da vossa parte.
É um processo de confiança mútua, de dar e receber sem compromisso, mas de forma séria e honesta.
Não tenham medo de falar sobre valores, do que destinaram aos convites ou mesmo a todo o estacionário. Isso não vai fazer subir o preço final e vai balizar, pela positiva, o tipo de soluções que poderemos explorar. É natural que desconheçam os parâmetros e tipo de preços, não estão em contacto com este tipo de informação – ou necessidade – com frequência. Isso não é uma fraqueza, é apenas um facto natural. Sendo um trabalho totalmente original e com muitas variantes, de proximidade e emoções, as nossas conversas e relação devem ser de sinceridade, partilha e confiança, de coração aberto.
Obrigado por estarem por aqui!
Termino estas boas-vindas e visita guiada à minha casa e trabalho com algumas pistas adicionais, para que possam dominar a arte do estacionário e fazer as melhores escolhas, bem informadas e entusiastas:
– QUAL É O MEU CONVITE DE CASAMENTO IDEAL?
– O QUE É UM ESTACIONÁRIO DE CASAMENTO?
– O PROCESSO CRIATIVO D’A PAJARITA
– TÉCNICAS ARTÍSTICAS NO CONVITE DE CASAMENTO
– TIPOS DE PAPEL PARA CONVITES DE CASAMENTO
– PREÇO, CUSTO E VALOR NO ESTACIONÁRIO A PAJARITA
BEM-VINDOS À A PAJARITA!, um texto escrito a quatro mãos, com a imprescindível Susana Esteves Pinto.
Até ao próximo artigo!!